sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O protesto da FGA em prol da construção do novo campi

Estamos ha 2 anos sendo enrolados, vendo a reitoria falando que o campus vai sair e não sai. Sempre prorrogam os prazos, o primeiro foi final de 2009, ai foi pra maio de 2010 e de novo foi prorrogado pra dezembro de 2010 chega agora e nada de novo.
E agora prorrogaram pra maio de 2011 o primeiro prédio e pra março o 2 prédio. Só pra verem o segundo prédio que começou mais de 1 ano depois do primeiro ta previsto pra sair primeiro.
Os alunos cansaram de ver essa situação e não fazer nada. Com o apoio do conselho da FGA, dos professores e estudantes fizemos um protesto nesta quinta feira dia 16 de dezembro, no qual saimos do beijódromo a reitoria na onde fizemos protesto e conseguimos uma reunião com o chefe de gabinete do reitor, o decano de administração e o diretor da CEPLAN. Por uma pessoa, soubemos que o reitor saiu no carro quando viu o tanto de gente.
Segue primeiramente a carta do conselho da FGA, contando a real situação demonstrando sua preocupação pois não tem espaço no gama pra que tenhamos aulas. Pois metade do espaço do SESC que ocupamos vamos ter que desocupar. E depois segue o que conseguimos com a reunião

O Conselho da FGA, em sua décima nona reunião ordinária, realizada no dia 13/12/2010, expressa sua preocupação com o andamento das obras do campus da faculdade, e vem solicitar à reitoria da UnB a execução das providências cabíveis para garantir a infraestrutura física do Campus necessária ao funcionamento dos cursos a partir do 1º semestre de 2011. O Campus FGA tem enfrentado uma série de dificuldades desde sua fundação, as quais se tornam mais importantes à medida que os cursos evoluem e novos alunos ingressam na faculdade. Apresentamos, a seguir, um breve histórico do desenvolvimento da FGA e a atual situação de sua infraestrutura física.


A inauguração do campus provisório ocorreu no segundo semestre 2008, sendo que as aulas foram ministradas no antigo prédio do Fórum do Gama, que atendeu todas as demandas da faculdade até o primeiro semestre de 2009.


No segundo semestre 2009 foi necessária a alocação de mais espaço físico para atender a demanda de novas salas. Emergencialmente, o estádio de futebol do Gama, o Bezerrão, foi utilizado para abrigar os novos alunos que entraram na FGA. A demanda por salas de aula foi agravada pelo surto de gripe H1N1, que resultou na subdivisão das turmas previstas em turmas menores para minimizar o perigo de contaminação entre os alunos.


No primeiro semestre 2010 as salas de aulas no Bezerrão foram desativadas e a FGA ocupou dois andares do novo prédio do SESC, melhorando significativamente o ambiente de trabalho.


No segundo semestre 2010, com o início das disciplinas do ciclo profissionalizantes dos cursos, foi necessário oferecer aulas de laboratório de eletricidade num galpão alugado para servir de depósito da faculdade.
  Atualmente, a faculdade tem 1080 alunos de graduação, 52 alunos de pós-graduação, 73 professores,  137 turmas, 11 salas de aula, 8 laboratórios divididos em 3 prédios no Gama. Porém, em fevereiro de 2011 o SESC solicitou a devolução de um andar, o que corresponde a oito salas de aula, com capacidade para 220 cadeiras.

 Para o primeiro semestre de 2011 haverá mais 240 alunos ingressando na FGA, além da necessidade de criação de laboratórios para novas disciplinas do ciclo profissionalizante para atender a matriz curricular dos cursos de engenharia.

A meta para o próximo semestre é atender 1372 alunos de graduação e pós-graduação, 148 turmas com 17 salas de aula e 12 laboratórios (infraestrutura mínima, otimizada para o espaço do prédio UAC e suas salas adequadamente dimensionadas. Locações alternativas exigirão maior quantidade de salas).

Estado Atual da Infraestrutura física da FGA Com relação ao novo campus em construção, temos a relatar o seguinte:

1- A entrega do prédio UAC no novo campus, que tinha data prevista de entrega para novembro de 2009 vem sofrendo atrasos consecutivos, tendo como nova data prevista janeiro de 2011. Porém, dado o andamento das obras há indícios claros que este prazo não será cumprido.
2- Vias de acesso ao campus. As construções das vias de acesso são de responsabilidade da UnB e ainda não foram tomadas as providências cabíveis para permitir o acesso.

3- Infraestrutura de água e esgoto. O CEPLAN por meio dos ofícios nº 82 e 83/2009 solicitou a CAESB estudos de viabilidade e complementação de sistema de água e esgoto para o novo campus. Em contatos telefônicos mantidos com a CAESB, em novembro de 2010, verificou-se que ela esta aguardando o repasse de recursos financeiros para elaboração do projeto de engenharia, bem como a consecução das referidas obras, que estavam orçadas em aproximadamente, R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais). Essa obra também requer novo licenciamento ambiental.

4 - Infraestrutura de energia elétrica. É necessária a instalação de uma subestação de energia elétrica para atender todo o campus. Até o presente momento não se têm notícias sobre as providencias já tomadas.

5 - Regularização do licenciamento ambiental do campus. A UnB assinou um termo de compromisso com o IBRAM, em 13/06/2008, para poder iniciar as obras, se comprometendo a fazer um estudo de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental. Em dezembro de 2010 foram entregues as complementações para o órgão ambiental pelo CEPLAN e, a pedido do IBRAM, a audiência pública que estava agendada para ocorrer nesse mês foi cancelada para uma nova data. Para que a UnB possa ocupar e dar inicio as atividades no novo campus urge a realização de tal audiência, bem como o atendimento de todas as condicionantes a serem solicitadas pelo IBRAM a fim de obtenção das licenças ambientais (licença prévia, licença de instalação e licença de operação).

6 - Compensação ambiental. O IBRAM autorizou a supressão de cobertura vegetal, em 04/04/2009, para construção dos primeiros prédios do novo campus, sendo que as condicionantes da referida autorização ainda não foram atendidas. Foi encaminhado novo pedido de supressão de vegetação para a área do Mesp – módulo de esporte, porém a área para o estacionamento não foi contemplada nesta demanda. Como, até o presente momento, não foi atendida a supressão da primeira etapa (já desmatada), a liberação das demais áreas a serem desmatadas pode ser embargada pelo órgão ambiental, assim como a UnB pode sofrer sanções pelo não cumprimento das exigências presentes nas referidas autorizações.

Diante do exposto, o conselho da FGA, vem reiterar e ratificar os memos D001/2010, D002/2010, D005/2010, encaminhados pela direção da faculdade a reitoria desta Universidade alertando sobre o atraso das obras e dos pontos acima listados.
 Informamos, ainda, que a atual Direção, ciente dos constantes atrasos, procurou ao longo do último semestre novos espaços e alternativas para atendimento das demandas no Gama, com a conclusão de que não existe nenhuma estrutura física disponível capaz de atendê-las. Mantidas as condições atuais, fica inviabilizada a execução do primeiro semestre de 2011 tanto para os calouros quanto para as várias disciplinas que dependem da infraestrutura a ser retornada ao SESC.

Sendo assim, solicitamos pronunciamento e urgência desta reitoria sobre os procedimentos que deverão ser adotados para não prejudicar o calendário acadêmico de 2011.

Atenciosamente,

Alessandro Borges de Sousa Oliveira
Presidente do Conselho da Faculdade



Então junto com isso, fomos na reitoria reinvidicar um espaço pra estudarmos no próximo semestre como podemos ver até agora não se tem espaço.
E o que conseguimos, infelizmente não conseguimos a confirmação de que teremos onde estudar ou se pelo menos tem planos. Pois o que foi nos informado pela direção da FGA é que nao tem.]
A matéria que saiu no site da unb

Cerca de 150 estudantes( diminuiram pois foi entre 200e 300)  do campus do Gama subiram nesta quinta-feira a rampa da Reitoria da UnB gritando palavras de ordem e portando faixas e cartazes. Os manifestantes exigiam a conclusão das obras nos prédios da faculdade, atrasadas há mais de um ano. Salas de aula e laboratórios estão provisoriamente instalados no SESC do Gama, no antigo fórum da cidade e em um galpão alugado. O contrato com o SESC expira em fevereiro e apenas o uso de um dos andares foi renovado. Por causa disso, as aulas se encerrarão no final de janeiro.
Os estudantes entregaram carta elaborada pela direção da UnB Gama sobre o atraso da obra ao chefe de gabinete do reitor, Wellignton de Almeida (leia aqui). A reunião contou com a presença do decano de Administração e Finanças, Pedro Murrieta, e do diretor do Centro de Planejamento Oscar Niemeyer (CEPLAN), Alberto de Faria. Os estudantes reclamaram da falta de salas de aula e espaço para colocar equipamentos de laboratório. “Não sabemos onde os quase 1.300 alunos da faculdade terão aula no ano que vem. Além disso, temos equipamentos guardados em banheiros”, conta o aluno Cristiano Ribeiro, do Centro Acadêmico da UnB Gama

Se não tivermos um curso prático, como poderemos formar engenheiros?”, queixou-se.
Estudantes da UnB Gama foram liberados para manifestação: "Eles tem direito de exigir"
O diretor da FGA, Alessandro Borges, destacou a dificuldade de encontrar locais provisórios de aula na cidade. “O ideal é que tivéssemos o prédio de salas de aula pronto já em março, estamos perdendo um dos andares do SESC e não temos onde realocar esses alunos”, conta. Segundo o professor, dobrar a quantidade de turmas não é uma alternativa viável por causa da falta de professores. “O prédio novo abriria espaço para aulas também no fórum, já que transferíamos laboratórios também para o fórum”.
OBRA – Mozart Ribeiro, engenheiro da construtora Manchester – uma das responsáveis pela obra do campus do Gama –, afirma que os atrasos na conclusão dos edifícios se devem à lentidão no repasse de verba por parte da UnB. Segundo os cálculos dele, a universidade possui um débito de pelo menos R$ 700 mil com a empresa. “Existe uma burocracia muito grande para o pagamento, que acaba impedindo a obra de ganhar ritmo. Sem a verba, não conseguimos mais operários”, afirma ele, que comanda 45 trabalhadores.
O decano Pedro Murrieta nega problemas em relação à disponibilidade de verba para obra. No entanto, admite que problemas técnicos no repasse durante os seis meses de greve em 2010 podem ter prejudicado o financiamento da construção. “O que pode ter acontecido foi uma questão técnica, mas falta de dinheiro não é justificativa”.
Outro problema que trava a obra da UnB no Gama, segundo Mozart, é a escassez de alguns materiais de construção no mercado. “Trabalhamos com peças pré-moldadas, que são feitas com um tipo de cimento especial”, explica. O engenheiro afirma que a alta demanda pelo material provocou uma escassez do cimento no comércio brasiliense. “Há muitas obras no Distrito Federal que estão usando pré-moldados. Está difícil encontrar uma solução, mas estamos buscando alternativas”, completa Mozart.

Conseguimos algumas coisas mas não conseguimos nenhuma garantia de que vamos ter aula próximo semestre e como será.
Segue algumas fotos do movimento
Fazendo ola, mostrando que estavamos ali pra ser ouvidos.
 Já na reunião junto com os decanos.




O auditório lotado mostrando que estávamos ali lutando por nossos direitos e que se precisarmos vamos na reitoria novamente.


Auditório lotado e começo da reunião.

Entregando a carta ao chefe de gabinete do reitor.




Buscando ser ouvidos pela reitoria.

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